quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma dose de mim



Quem sou eu?
não sei,nunca soube e viverei sem saber
até quando as âncoras da minha juventude
atracarem na areia úmida.

Meu corpo flui num reduto de náuticos
fantasiados de cowboy, minha mente paira
sob o notório enquanto constrói


Após a inóspita recepção da lógica social
jamais pude ser o mesmo.
tomei uma dose a mais de mim
acabei antes do fim




3 comentários:

  1. Olá Fernando,
    Lindo post, é sua poesias mesmo?
    Amei o layout do seu blog!

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  2. Agradecendo a visita e espiando seu blog.
    Muito bom.
    Esta sua poesia me intrigou, trouxe-me lembranças...
    Gostei.
    Abraços

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  3. Aqui também é ótimo. Estou seguindo-o.
    Um abraço

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