sexta-feira, 31 de maio de 2013
Breve monólogo visceral
Já quis sair do ar de verdade
desativar a sanidade
ativar o inconsciente
para descobrir se me flagro
escapo ou me encaixo
Esta vida é estranha
com toda esta relatividade
hoje te dou flores
amanhã nem te ligo
hoje sou um ser humano maravilhoso
amanhã um perfeito cretino
As vezes vou podando à contra gosto
o temperamento difícil num sorriso doce
para não ter que estrangular alguém
Esta vida é estranha mesmo
com tantos conservantes
e placas de computador
quase ninguém se importa mais
quase ninguém ama, quase ninguém vive
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Lirismo moderno... Adorei o poema! Essa modernidade vem matando realmente as ligações mais íntimas.
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